A Décima Segunda Tradição de D.A.S.A. diz: “O Anonimato é o alicerce espiritual de nossas Tradições, lembrando-nos sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades”.
Desta forma, garantindo o anonimato dos que comparecem às reuniões e a confidencialidade dos depoimentos que são dados, podemos ter a segurança de compartilhar nossa doença e nossa recuperação sem medo de sermos identificados em sociedade.
Ainda assim, alguns membros preferem não identificar-se nas reuniões, optando pelo uso de pseudônimos. Mesmo para aqueles que utilizam seus nomes verdadeiros, recomenda-se que utilize apenas o primeiro nome.
Você pode freqüentar as reuniões de D.A.S.A. sem medo. Partilhe quando quiser. Ninguém é obrigado a falar em nossas reuniões, nem a identificar-se se não o desejar. Ouvir as histórias partilhadas pode ser fonte importante de identificação e recuperação. Mas quebrar o isolamento e revelar o “segredo” de sua doença é um momento marcante para a recuperação individual. Quando você entender que é o momento, esteja disposto a dar este salto.
É claro que este anonimato é garantido na medida em que cada membro respeita esta Tradição. É um compromisso individual e intransferível que cada um assume intimamente consigo e com a irmandade, na medida em que acredita que freqüentar as reuniões de D.A.S.A. pode ajudar em sua recuperação.
Outro aspecto do anonimato é a indicação de que o importante para a recuperação individual são os PRINCÍPIOS de nosso Programa. As personalidades, os membros individualmente, apesar de serem indispensável fonte de ajuda mútua e aceitação, somente nos ajudam se estiverem verdadeiramente imbuídos de praticar o programa de 12 Passos e 12 Tradições em todas as áreas de suas vidas. As histórias individuais são espelhos de nossa recuperação. Mas são apenas isto: espelhos. O caminho é a prática do programa. Princípios acima de personalidades.
(Texto escrito para o site de dasacuritiba. Não representa a opinião de D.A.S.A. como um todo.)